Espinheira-santa - Maytenus ilicifolia.

Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia).

Parte utilizada: folhas.

A espinheira-santa tornou-se conhecida no mundo médico em 1922, quando o Dr. Aluízio Franca, da Faculdade de Medicina do Paraná, relatou seu êxito no tratamento da úlcera. Porém, essa planta já era utilizada pelos índios brasileiros como remédio antitumor.

Propriedades Farmacológicas: É tonificante e essa propriedade de deve à reintegração das funções estomacais por ela promovida. Provavelmente, devido aos taninos presentes, revela um potente efeito anti-úlcera gástrica. Essa ação ocorre principalmente pelo aumento do volume e pH do conteúdo gástrico. Tem ainda poder cicatrizante sobre a lesão ulcerosa. Pela sua ação antisséptica, paralisa rapidamente as fermentações gastrointestinais. Nas gastralgias acalma rapidamente as dores, não diminuindo a sensibilidade do órgão, mas estimulando ou corrigindo a função desviada. Também é indicada para intestinos atônicos constipados.

Contra Indicações: Não deve ser administrado a crianças e nutrizes. Em mulheres que amamentam pode haver redução da secreção láctea.

Efeitos Colaterais: As pesquisas não revelaram efeitos colaterais.

Dosagem: 2 colheres de sopa das folhas picadas, para 1 litro de água, 3 xícaras ao dia.

Fonte: Herbarium- Compêndio de Fitoterapia.

Editado por Herbarium, laboratório botânico.